Sempre foi assim e não vejo uma mudança tão cedo. Acho tudo um grande teatro, uma grande encenação. Parece que quando as cortinas se fecham todos saem juntos para tomar alguma coisa.
Tenho a impressão que se sentam em um bar e cada um pede sua bebida preferida.
Aécio pede Uísque, bebida saborosa
que te deixa com ar de superioridade. Coisa de chefão da máfia
mesmo.
Levi Fidelix
pede um Red Bull, afinal de contas Red Bull te dá asas pra voar até
aero trem.
Marina pede um
café forte. Ah, sem açúcar. Ah, com duas gotas de limão. É
preciso algo bem amargo para treinar essa linda carinha de carranca
com gases.
Eduardo Jorge,
o MITO, pede uma cerveja, a mais gelada, e uma dose de cachaça com
um torresmo para acompanhar. Até por que se for pra se divertir tem
que ser ao extremo.
Luciana Genro
não pede nada por que o garçom esqueceu-se de perguntar o que ela
queria e ela fica chateada.
A presidenta Dilma,
ao chegar sua vez, pede ao garçom que espere, pois ela precisa ligar
para o homem da língua presa para pedir uma dica do que beber.
Sempre recorreu a ele ao tomar decisões, não vai ser agora que ela
vai tomar uma decisão sozinha.
Como já esperávamos ele pede
pra que ele peça água, mas depois eles se encontram para tomar uma.
Ela não deve ficar se expondo em público sem a presença dele.
E assim o assunto corre como se fosse uma agradável conversa entre concorrentes de apenas uma vaga. Conversa essa cheia de “sinceridades” e assuntos vagos.
E quando estão todos cansados cada um vai para sua casa, mas acaba-se notando algo esquisito.
A Luciana Genro foi embora no mesmo carro que o Aécio.
Hum, entendi. Tanto ódio nos debates só pode ser amor.
Mas ainda temos um problema: Todos foram embora sem pagar a conta.
Mais uma conta criada por eles que será paga por nós.